Paloma Silva

Paloma Silva, "A Cidadã"

Adolescente de 17 anos, nascida e criada em Rio Paranaíba

Paloma Silva, "A Cidadã"

Bolsista junior no Laboratório de Genética Ecologica e Evolutiva Da UFV-CRP desde os 15 anos

Paloma Silva, "A Cidadã"

Estudante do 3° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Dr. Adiron Gonçalves Boaventura

Paloma Silva, "A Cidadã"

Paloma Silva ganhou o prêmio Arthur Bernardes da UFV em 2010 com o projeto de estudos genéticos de peixes

Paloma Silva, "A Cidadã"

Filha de conterrâneos Geraldo Magela "Saruê" e Célia

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sistema, sim é este! - Parte 1

Pensei muito bem antes de postar algo aqui, anda perigoso, sinto-me observada rsrsrs. Bom, vocês caros leitores não devem estar bem a par da situação, mas também não irei contar, acho que a história entre eu e esta nossa cidade está passando de profissional para pessoal, mas tudo bem. Sei que há pessoas que quando lerem irão entender, quero dizer-lhes que sou o que vêem, uma garota de 16 anos com problemas normais, com um desenvolvimento normal, apenas querendo exercer sua cidadania. Que problema tem nisso? Acho que a carapuça serviu né! Ops, falei demais!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aumento salarial: este que não depende apenas do querer

Uma das maiores promessas que circulam na época de eleição presidencial é o aumento do salário mínimo. As empresas em si não conseguiriam pagar tão grandes aumentos salariais como são propostos muito das vezes, como vimos a pouco tempo a sugestão de um aumento de 300% do salário mínimo, isso não é possível, pois se aumenta-se o salário, o repasse de empresas nos produtos e serviços utilizados pelo trabalhador será maior, assim de nada valendo o aumento se o custo de vida aumenta, e talvez até mais do que o aumento salarial. Agora analisemos alguns fatos querido leitor, há poucos dias repassei em meu blog uma carta de Alexandre Garcia na qual dizia que trabalhamos 4 meses para pagar apenas os impostos diretos e indiretos, nas empresas o problema cm impostos é ainda pior pois as taxas são absurdas tendo que repassá-los ao consumidor embutidamente no produto que ele consome. Pagamos caro por coisas as quais consumimos de má qualidade ou até que deveriam ser mais baratas pelo grande número destes produtos ao nosso alcance, assim deveríamos comprá-los isentos de alguns impostos e com maior qualidade. Estes impostos segundo o governo são investidos nas pessoas: saúde, esporte, educação, agronegócio, urbanização, cuidados com o meio ambiente; mas o que vemos não é isto, pois pegue como exemplo nossa cidade, por ano vão estar disponível R$200.000,00 para o esporte, agora querido rio paranaibano ele será usado? Não, pois nem o pouco que vem anualmente não é utilizado como um todo, porque pelo que soube quando se pede material esportivo às pessoas são tratadas com indiferença. Saúde em Rio Paranaíba? Não, pois não temos médicos especializados, como por exemplo, obstreta assim as gestantes tendo que sair de Rio Paranaíba para ter seus filhos. Urbanização? Não, pois o asfalto tão cogitado está asfaltado apenas no mapa porque na realidade não. Meio ambiente? Não, pois até um tempo atrás fiz uma postagem relatando sobre o descarregamento de lixo de um laticínio perto de rios.
Então, para que recolher tantos impostos para serem investidos no bem dos brasileiros sem que ele não esta sendo utilizado para este fim? Para que possam embolsar-se com o dinheiro publico, acho que o brasileiro não deve ser tratado com trouxa destinando quatro meses do ano para pagar impostos assim enriquecendo bolso de políticos corruptos.
Ao invés disso, já que os impostos vão cair na mão de pessoas erradas, porque será que não diminuem os impostos sobre pessoas e empresas assim, o repasse no preço dos produtos e serviços consumidos seria menor, o brasileiro passaria a trabalhar mais em prol de si mesmo, não necessitando de aumento salarial.

Tenho dito,
Pallomah F. Silva, cidadã de Rio Paranaíba

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O rastro da escravidão

Levando em consideração a etnia brasileira responda-me querido leitor: Existe ou não racismo no Brasil? Se pedíssemos ao Brasil que nos mostrasse a tua cara, com certeza ele nos mostraria brancos, negros, índios e na sua maioria mulatos. Um país que fez de sua etnia um aglomerado de raças.
Se observarmos nossa história veremos que o negro no Brasil teve seus dias bem piores. O fim da escravidão para muitos uma evolução e para outros apenas o começo, fez então com que brancos, negros e indígenas se miscigenassem sem culpa, sem tantas barreiras.
Ao contrário de hoje, negros e brancos pobres moravam no centro da antiga capital Rio de Janeiro, mas com a Reforma da Capital no início do século XX essa história mudou, o prefeito então Pereira Passos mandou que negros e brancos pobres fossem para o subúrbio da cidade, onde havia plantações de favas foi onde o habitat destes foram chamados de favela.
Desde então negros e mulatos vêm sendo tratadas como símbolo de pobreza e violência (Por causa da revolta da vacina que aconteceu logo após a a Reforma da Capital, onde os moradores das primeiras favela se rebelaram contra a vacinação contra doenças que alastravam pela cidade pela falta de higiene nestes locais).
Agora voltando a pergunta no início do texto, seria correto afirmar que o racismo é apenas paranóias de uma minoria? Observemos os fatos: O ato racista contra o jogador Grafite que apenas foi uma singela demonstração disto. Outro fato que por um lado seria uma iniciativa do governo para incluir minorias (a qual não é minoria e sim maioria) nas universidades federais, criando cotas para negros, para alguns dá se a entender que o governo propõe que os negros não são capazes de passar nas universidades federais, como se sua condição de negro indicasse-lhe um defeito, assim o SER como negro sendo isto um defeito, viesse também  a característica de menos desfavorecido intelectualmente.
A raça negra tenta tirar-lhes dos ombros a cruz da escravidão que deixou rastros pelo mundo, inspirou pensamentos pequenos diante de seres humanos dotados das mesmas capacidade que qualquer um. Mas devemos lembrar-nos de que esse povo negro vem trazendo em seu sangue guerreiro a capacidade de nos mostrar que são tão capazes quanto qualquer outro povo, qualquer outra raça, pois somos SERES humanos, dotados da mesma capacidade, iguais nos direitos e no ter direito.

Pangéia cultural

O mundo moderniza-se, transporta-se, enriquece-se e os valores culturais perdem seu lugar e empobrecem com o passar do tempo. Pela globalização a transferência de pessoas e conseqüentemente de cultura possibilitou a nós brasileiros a falar gírias da América do Norte, a vestir roupas que estão em moda em Paris, comer o que se come na India e a viajar para China porque talvez você ache a cultura de lá muito mais interessante que a nossa, desvalorizando-a.
A globalização reforça a união entre os povos, fazendo com que o mundo seja um só, uma só cultura, uma língua universal, um padrão de moda, fazendo com que voltemos a ser uma aglutinação assim como os continentes apenas eram a Pangéia, só que desta vez não de modo físico, material e sim de modo cultural. Habitaremos então vários continentes, onde se fala a mesma língua, come-se a mesma coisa, veste-se as mesmas roupas que qualquer continente.
Isso é errado? Sim. No nosso país por exemplo, fala-se pelo menos duzentas línguas indígenas diferentes que se extinguem vorazmente, na Bahia e no aglomerado nordestino há pelo menos 20 festivais de renome diferentes envolvendo danças regionais que a cada ano reduzem seus festeiros.Estamos sujeitos então a uma era de robotização, onde todos são iguais, sinto muito dizer-lhes mas isso não é racionalidade humana, isto é adquirir-se da condição de igual e não de um ser pensante que age por seus ideais mas sim age conforme se é manipulado a mente por uma mídia que busca o estabelecimento de um padrão social e a exclusão de um ser fora destes padrões.
Como podemos observar nossa cultura perde o valor que possui, porque seus integrantes procuram os grandes centros para morar adquirindo culturas diversas e padronizadas internacionalmente encaixando-se num padrão, onde um dia tivemos grandes diferenças, um ser era apenas ele, original, ser único em cultura unindo-se aos demais achegados aquele meio. De agora em diante, esta nova era, este novo mundo, estabelece-se a Pangéia Cultural, o homem perdendo sua identidade, o homem perdendo a qualidade de ser original e racional.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleição: Pequenas cidades, GRANDES e LUCRATIVOS negócios

Entra eleição, sai eleição e bilhões são investidos nas campanhas dos candidatos, os partidos dispõem deste dinheiro afim de eleger os melhores do seu partido. Assim, este dinheiro já nas mãos dos candidatos e cabos eleitorais são passados para os chamados "puxa-saco" das respectivas cidades de seus estados ao qual concorrem. Estes, que tem o dever de divulgar a campanha do candidato ao qual sua coligação apóia, mas... o que andou acontecendo foi que estes "puxa-sacos" ao invés disto, acabaram embolsando o dinheiro. Meu Deus como podem ser tão corruptos a ponto de trair sua própria panelinha, a própria corja a qual pertencem este bando? E eu bem pensando que este tipo de ação era apenas de pessoas mais fortes em questão de poder e quando vejo, protótipos de ladrões roubando o próprio partido, isto sim que é política, isto sim que é cooperativismo e comprometimento com o país e seus próprios aliados. Como chegamos a tanto? E neste contexto podemos denunciar observar mais uma coisa, este dinheiro meu caro leitor, não seria totalmente usado para a campanha, mas para outras coisas ilícitas a qual mereciam cadeia esta corja, se é que me entende leitor. Porque se você mora em Rio Paranaiba, deve saber muito bem como a política daqui funciona, sabe como é... eleição é uma época de grande fluxo de capital por entre eleitores se me dão licença a esta pequena ironia.
E é com este post que espero que vocês observem quão grande é o caráter e a ética de certos cidadãos rio paranaibanos.


Tenho dito,
Pallomah F. Silva, cidadã de Rio Paranaiba.